A Lavradores de Feitoria lançou o seu primeiro Colheita Tardia (de 2010) em 2014. Se a estreia foi aplaudida, o ‘Três Bagos Colheita Tardia branco 2011’ promete surpreender ainda mais o palato – e a alma – do consumidor. Este colheita tardia da casta Semillon, produzido com uvas botrytizadas (podridão nobre) à semelhança dos reconhecidos Sauternes, revela um enorme equilíbrio entre a doçura e acidez. A sua fermentação cuidada a baixas temperaturas e o estágio de um ano em barricas de carvalho francês conferiram uma enorme untuosidade e complexidade a este delicioso vinho.
Paulo Ruão, Director de Enologia da Lavradores de Feitoria, descreve-o como um vinho de cor palha dourada viva e brilhante; e um aroma bastante exuberante, com as notas citrinas, nuances de figo, mel e algum alperce. Na boca é muito agradável e revela-se fresco e cheio.
Este era o vinho que faltava à Lavradores de Feitoria, uma vez que até então o produtor duriense – que não enveredou pela produção de vinho do Porto – não tinha no seu portefólio nenhum “néctar de sobremesa”; muito embora o seu consumo não se esgote nesse momento gastronómico, para o qual deve ser servido a 11.ºC.
Pelo seu posicionamento e também por ser uma edição bastante limitada, de 1000 garrafas de 375 ml, é um vinho especial desde a sua génese. Está já disponível no mercado, com um preço de venda ao público recomendado de € 11,00.
Não é um vinho de ou para mulheres, mas não deixa de ser uma tentadora proposta para oferecer ou degustar no ‘Dia da Mãe’, data que este ano se celebra a 03 de Maio.